papo online, sempre disponível
Mente sã e
relações que nutrem.
o autocuidado sobre o qual ninguém ousa falar.
Por falta de conhecimento, medos e receios, o cuidado com a mente geralmente é tratado de forma polarizada: de um lado, dicas superficiais, como “pare e respire” e, de outro lado, o foco exclusivo em casos extremos de adoecimento.
Pouco se fala sobre a importância de um cuidado diário com nossos sentimentos, emoções e estados mentais. Ou sobre como podemos lidar com eles de formas benéficas. Também não falamos sobre as dificuldades reais que surgem na vida de qualquer mulher: falta de energia, depressão, instabilidade, entre outros.
Em geral o cuidado com as relações acaba indo pela mesma toada. Não é comum enxergarmos a interação com outras pessoas como algo extremamente conectado a nossa mente, nossas emoções e nosso autocuidado diário: costumamos olhar para elas apenas quando não estamos, de fato, bem.
Este encontro foi uma conversa aberta e franca sobre estas e outras questões e dificuldades em estabelecermos o autocuidado com o nossa mente e nossas relações, na vida real. Um espaço de troca de ideias que pode nos fortalecer e dar alternativas para que possamos seguir e agir.
Com quem conversamos:
Aline Ramos: as relações também são meio de potência, ou, de outro lado, caminho de desequilíbrio e exaustão. A história de Aline nos mostra um aprendizado importante: olhar para dentro, entender necessidades e desenhar limites faz parte de resistir com dignidade, se cuidar com gentileza e amor e seguir em frente.
Gabrielle Estevans: 2 anos após ser diagnosticada com depressão profunda, ela percebeu que mesmo que com os remédios e a terapia, de nada adiantavam as intervenções externas se o cuidado não partisse de um mundo interno atento e interessado em se manter flexível à vida, mas estável.
Autocuidado com a mente e relações l Assista:
Este encontro já aconteceu e sua gravação completa está disponível, na íntegra, na área de assinantes.
Esse papo faz parte do especial sobre Autocuidado
Um percurso para olharmos para o cuidado como como estratégia de amor e auto-preservação.
Autocuidado não é, necessariamente, sobre pequenos agrados eventuais, sobre atender os próprios desejos. Não é só sobre a nossa própria felicidade.
Por uma perspectiva mais ampla de desenvolvimento humano, autocuidado é uma estratégia para encontrarmos caminhos de subverter lógicas de gênero predominantes, como sempre cuidar ao invés de sermos cuidadas e, hora ou outra, ultrapassarmos limites internos rumo à exaustão. É uma potência social e de resistência.
A partir desta visão vamos explorar histórias inspiradoras de mulheres incríveis e reais que desenvolveram um caminho genuíno de autocuidado como ferramenta de transformação, além de encontros online e práticas.