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#3 [extras] Para mergulhar em visões de autocuidado

O que é, o que não é, como colocar em prática? O autocuidado pode deixar muitas dúvidas e fazer com que caiamos facilmente nas narrativas mais glamourizadas do conceito. Por isso, trazemos aqui referências que abordam o assunto e nas quais você pode mergulhar sem medo. Se você tiver outras indicações que flertem com a temática, compartilha com a gente. Quanto mais informações rodarem e quanto mais experiências trocarmos, melhor.


Aqui vão as indicações de livros, artigos, podcasts e filmes para você navegar pelo tema por várias frentes:

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Para ouvir

Autocuidado é cura, episódio do podcast Bom dia, Obvious.

Positividade tóxica e autoengano, episódio do podcast Bom dia, Obvious, onde Marcela Ceribelli conversa com Lela Brandão.

Para ler

O livro de poesias Salt Water, de Brianna Wiest. Aqui, um texto aberto, em inglês, de Brianna Wiest, falando sobre o que é — e o que não é — o autocuidado.

Texto Autocuidado como estratégia política, do Portal Geledés.

O livro Resgate Emocional, de Dzogchen Ponlop Rinpoche, que traz práticas de mente e meditação.

O livro A burst of light, de Audre Lorde, traz relatos pessoais sobre relações, politica, autocuidado e amor na vida da autora e das mulheres negras.

Para assistir

Tully

Marlo, mãe de três filhos, com um recém-nascido para cuidar, vive uma vida muito atarefada. Pela privação do sono, começa a ter problemas emocionais que vão se desenrolando conforme o filme avança. Sobrecarregada com um marido que não a ajuda, cria um alter-ego que a relembra de suas necessidades mais genuínas. É ao olhar para a mulher, e não para a mãe, que o roteiro de Diablo Cody brilha intensamente, provocando imediata compreensão a quem já passou por alguma montanha-russa de emoções. Disponível na Netflix.

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Nanette

Hannah Gadsby tenta em Nanette o desafio impossível de fazer um show de comédia que não é só sua renúncia pessoal ao gênero, mas um questionamento completo e total da comédia e da arte em geral, a quem acusa de perpetuar, com estilo, beleza e até felicidade, a opressão patriarcal. Também fala de militância, adoecimento e limites. Seu próprio stand up e a renúncia do gênero é um ato de cuidado consigo mesma. Disponível na Netflix.

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Uma curadoria diversa, leve e profunda, para todos os momentos. Esperamos que gostem.


Anna Haddad é diretora da Próspera Social.


Anna Haddad

Anna Haddad é advogada de formação e jornalista de coração. Escreve para vários veículos e no Medium sobre gênero, novos negócios e educação. Acredita no poder das pessoas e em novas estruturas, mais horizontais e humanas. Faz consultorias ligadas a gênero, feminismo, construção de comunidades e negócios colaborativos.