Não tem jeito: a revolução que queremos passa por nos apoiarmos e nos fortalecermos. Para isso, a primeira pergunta que podemos fazer é se estamos, de fato, impulsionando mulheres ao nosso redor. Às vezes, em meio a tantas demandas, esquecemos daquelas que estão ao nosso lado.
Quando falamos, então, em mercado de trabalho, catapultar os movimentos de outras mulheres é ainda mais urgente. Segundo levantamento feito pelo IBGE neste ano, ainda hoje as mulheres ganham, em média, 26% a menos que os homens. Se compararmos os salários de homens brancos e mulheres negras, a renda deles é mais que o dobro. E não para por aí. Nesse relato da Viviane Santiago é possível observar o racismo escrachado que ainda permeia as relações — nesse caso de trabalho, mas obviamente não só.
Na segunda entrevista da nossa série Mulheres que impulsionam outras, Anna Haddad, nossa fundadora, aponta caminhos e compartilha práticas com as quais podemos subverter essa lógica. Para ouvir o papo, é só dar play aqui embaixo.
Na próxima semana, ainda teremos mais uma entrevista da série. A gente se vê em breve. Seguimos juntas.
Gabrielle Estevans é jornalista, editora de conteúdo e coordenadora de projetos com propósito. Na Comum, é editora-chefe, participante e caseira.