Cenário 1.
Você chega à academia para seu primeiro dia. O instrutor vai até você e faz as perguntas de praxe. Entre elas, a mais temida: "Qual seu objetivo com a atividade física?" As opções são ganhar massa magra, perder gordura, diminuir flacidez e ganhar tônus muscular. Aparentemente, buscar uma vida mais saudável e produzir mais bem-estar no dia a dia não são alternativas.
Cenário 2.
Você está em busca de alguma atividade física que te dê prazer ao mesmo tempo que beneficia seu corpo e sua mente. Entre as possibilidades estão natação — mas você tem vergonha de usar maiô —, dança — só que você se acha desengonçada demais —, tênis — mas é muito velha para aprender algo novo — e o pole dance — que é muito sensual e você não leva jeito pra isso.
* * *
Salvo devidas proporções, os exemplos se encaixam para muitas de nós. Isso porque entre compromissos, urgências e demandas, a atividade física foi relegada a duas funções básicas: melhorar nossa aparência — de acordo com um padrão estético imposto — ou apenas garantir que nossas idas ao médico sejam reduzidas.
Deixou-se de pensar no exercício físico como uma ferramenta de bem-estar, como uma possibilidade de estreitar a relação conosco mesmas e acionar nossa energia vital, para que tenhamos um corpo mais parceiro no dia a dia.
E de que forma, hoje, podemos ressignificar essa prática? De que modo podemos deixar aflorar, através do movimento, nossas potências?
Conversamos com Grazi Meyer, fundadora do Maravilhosas Corpo de Baile, e o resultado foi esse vídeo questionador e inspirador.
Seguimos juntas e em movimento.
Gabrielle Estevans é jornalista, editora de conteúdo e coordenadora de projetos com propósito. Na Comum, é editora-chefe, participante e caseira.
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