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Para esse especial, fizemos uma pesquisa profunda dos significados de autocuidado para as mulheres, até chegar no nosso próprio, da Comum: entendemos autocuidado como um fator crucial para uma vida feliz, e, mais que isso, como um componente político de auto-preservação e resistência.
Autocuidado não é, necessariamente, sobre pequenos agrados eventuais, sobre atender os próprios desejos. Não é só sobre a nossa própria felicidade.
Por uma perspectiva mais ampla de desenvolvimento humano, autocuidado, para as mulheres, tem um sentido mais profundo. É uma estratégia para encontrarmos caminhos de subverter lógicas de gênero predominantes, como sempre cuidar ao invés de sermos cuidadas e, hora ou outra, ultrapassarmos limites internos rumo à exaustão. É uma potência social, de resistência e afeto.
Para mergulhar no assunto, preparamos um mês de conteúdo: histórias inspiradoras de mulheres incríveis e reais que desenvolveram um caminho genuíno de autocuidado como ferramenta de transformação, além de encontros online, material de aprofundamento e práticas.
Vamos juntas.
Para de fato desenvolvermos autocuidado nas nossas vidas, precisamos alcançar o sentido mais profundo do termo. Para além do que falam sobre o assunto na web, nos feeds de instagram e nas capas de revista: o que é autocuidado, por uma perspectiva de desenvolvimento humano? Vamos, juntas, começar esse especial com a responsabilidade de refletir e aprender sobre o real significado de autocuidado para nós, mulheres.
As redes sociais estão cheias de pílulas de autocuidado: faça isso, pare, respire, cuide da sua energia, beba água. Mas a realidade é bem mais complexa do que isso. Como ser capaz de cuidar de um corpo quando não gostamos do que vemos no espelho? Como zelar pela mente quando a depressão bate forte à porta? As histórias de Giovana e Gabrielle são um mergulho em jornadas profundas e genuínas de autocuidado em situações difíceis.
Autocuidado começa dentro da gente. Mas essa é só a primeira parte do processo. É importante cuidarmos de nós também através das relações e do trabalho que escolhemos ter - e que estão ali, conosco, todos os dias. Sem isso, corremos o risco de trilhar uma caminhada de cuidado difícil de sustentar a longo prazo. Aline Ramos e Priscila Barbosa nos contam, essa semana, como encontraram seus próprios caminhos de cuidado nessas duas áreas.
Cuidado ganha uma outra perspectiva quando estamos num contexto de luta ou na militância do dia a dia - que começa por existirmos enquanto mulheres. Nessa semana, o foco é a dimensão política e interseccional de autocuidado, para todas as mulheres que estão, de um jeito ou de outro, na linha de frente.
Foram 3 encontros online durante esse mês de exploração do tema: autocuidado com o corpo, mente e relações e no trabalho. Qual é a experiência de cada uma dessas mulheres que encontraram caminhos genuínos de cuidado em suas vidas? Existe uma receita única? Quais são as dificuldades e descobertas de quem está olhando para isso há algum tempo? Os encontros já aconteceram, mas ficam os registros completos para quem perdeu. É só dar o play no vídeo ou no áudio.
Inspiradas no livro Resgate Emocional, escolhemos exercícios fundamentais para cuidarmos de nós mesmas. Ao longo das 5 semanas desse especial, buscamos descobrir formas de nos relacionarmos com mais habilidade com nossas emoções.
Os encontros de prática já aconteceram, mas os áudios estão disponíveis aqui, para você aproveitar à sua maneira, no seu tempo.
20.11 | Familiarizando-se com as próprias emoções.
Vamos falar sobre os conceitos gerais do livro Resgate Emocional e descobrir atitudes possíveis diante das emoções. Vamos praticar presença mental, firmando nosso compromisso individual com o processo.
27.11 | Atenção ao vão: criando distância entre nós e as nossas emoções.
Vamos abrir espaço para trabalhar com nossas energias emocionais. Vamos praticar nos distanciarmos de nossas emoções para podermos reagir a elas com consciência, detendo reações impulsivas.
04.12 | Visão Clara: enxergando a situação por completo.
Vamos levar o foco para as nossas relações para ver a união entre nós e o mundo. Buscando uma visão panorâmica, sem registrar somente elementos individuais, vamos investigar os padrões que nossas emoções seguem.
11.12 | Soltar: libertando-se das emoções.
Este será o momento de deixarmos ir os rótulos e a visão de que as emoções são estáticas. Vamos ampliar nossa visão para nos enxergarmos no ambiente e investigar as sensações de nos libertarmos das emoções.
18.12 | Conexão compassiva com as emoções para seguir caminhando.
No último encontro vamos falar sobre a importância da bondade e da visão positiva enquando lidamos com as emoções. Vamos praticar a compaixão com o nosso processo e trabalho com o que sentimos.
Vira e mexe organizamos imersões, oficinas e encontros em São Paulo e em outras grandes cidades, como Rio e Belo Horizonte. Mas se quiser um encontro aí na sua cidade, dá um alô para nós em oi@comum.vc.
“Em 2016 fui diagnosticada com uma depressão profunda. Não foram poucas às vezes em que senti vontade de dar cabo daquilo, de fazer parar aquela dor, de preencher aquele buraco negro que fez morada bem no meio do meu peito.” Relato potente e inspirador de Gabrielle Estevans e um começo de conversa sobre como podemos olhar mais atenta e diariamente para o autocuidado de nossas mentes.
Para assistir clique aqui >